Ocorre quando o casal se sente plenamente realizado e absolutamente preenchido um pelo outro. Nesta fase o amor é cego. Há uma nutrição constante do vínculo. A sensação é de completude e totalidade. Nesta fase, nenhum dos dois enxerga o “Real”, mas sim aquilo que foi idealizado, sonhado e desenhado no tempo de namoro e noivado. Ela o vê como o “um príncipe”, ele a vê como uma “princesa encantadora”. Nesta fase, até o ronco dele soa como sinfonia; ela, mesmo despenteada quando acorda é linda e maravilhosa. É um tempo em que tudo é motivo para poesia. Quanto tempo dura esta fase? Não sabemos, só podemos afirmar que ela passa.
Segunda: Fase do desencantamento
Na fase da conquista e da sedução, a gente só mostra o lado ensolarado de nossa personalidade.
Terceira: Fase do “crescei e multiplicai-vos”
Neste período, o relacionamento pode estagnar encalhar e virar uma prisão insuportável. Os momentos de desencantamento são muito dolorosos porque envolvem doses inevitáveis de frigidez emocional. Essa é a hora de buscar ajuda externa.
Quarta: Fase do questionamento e redefinições
É a fase onde os parceiros questionam o vínculo, fazem um balanço da ligação. Aqui está a grande oportunidade de o casal se libertar dos ressentimentos e frustrações em relação ao cônjuge. Para alcançar essas mudanças o casal deve enfrentar um processo trabalhoso que pode, em compensação, dar lugar a vitória de Deus na relação, ternura, cuidado com o outro e a identificação. Quando não há esforço e interesse em mudar a situação, o resultado final é o divórcio emocional ou a convivência amarga em um casamento morto.
Quinta: Fase de reintegração quando os filhos já estão adultos e o casal pode descobrir e se apaixonar
Quando os dois, marido e mulher, conscientes do que significa “Casamento”, conseguem superar as fases difíceis e seguir juntos, pode-se chegar a um momento de integração. Podemos dizer que os dois atingiram o equilíbrio entre a individualidade e intimidade. Não existe mais disputa sobre o quanto é meu, o quanto é seu e o quanto é nosso, o que há é companheirismo, compromisso de amizade e comunhão.
É claro que as fases não são rígidas, com tempos definidos e sequência predeterminada, e uma necessariamente não segue a outra.
Mas são momentos que todos os relacionamentos atravessam, com maior ou menor intensidade. Eu chamaria essas fases de estações, primavera, verão, outono e inverno.
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